quarta-feira, 4 de maio de 2011

Portugal, país de acolhimento...

Longe vão os tempos de imagens como esta. Depois da grande vaga de emigração nas décadas de 50 e 60 do último século, passámos a receptores de estrangeiros que demandavam o nosso país em busca de trabalho. Muitos regressaram já às origens, enquanto os portugueses começam hoje a interrogar-se quanto à hipótese de emigrar.

Evolução cíclica da História ou destino. O certo é que Portugal foi e será sempre um país de emigrantes. Gente que se fez à luta por mar e por terra, gemendo e sofrendo para arrecadar um pecúlio bastante para um dia regressar. Alguns venceram na vida, enriqueceram e constituíram família longe da pátria. Não esqueceram, porém, a terra que os viu nascer, continuando a transmitir aos netos a língua e as tradições do país de origem. Espírito de portugalidade que ressalta em momentos especiais de alegria ou de sofrimento, tais como os grandes eventos desportivos ( particularmente de futebol) ou grandes cataclismos...

Tendo nascido com esta enorme capacidade de adaptação, os portugueses sentiram-se quase sempre bem por onde andaram. Mas, orgulhemo-nos também da boa atenção que o nosso povo presta ao "outro". Este sentido de bom acolhimento ao emigrante coloca Portugal nos lugares de topo. Alegremo-nos com esta "boa notícia", como diriam as minhas amigas do Marquesices...

Mais ainda. Portugal está não só entre os três ou quatro países no Mundo no bom acolhimento aos imigrantes, mas ocupa também uma honrosa 21ª posição entre os melhores para viver e o 14º lugar entre os melhores países para ser mãe. Para confirmar o que digo, basta uma pesquisa na Internet...

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