sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ainda o casamento!


Quando a ficção imita a realidade...só podemos sorrir!

William e Kate, o grande dia chegou!

Registo de um dia feliz ...De uma nova vida que se deseja muito, muito feliz!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

William e Kate...o casamento

Faltam dois dias para o casamento e já os curiosos marcam lugar nas ruas de Londres. Acampados uns, enquanto outros continuam os preparativos para a festa que se quer de arromba. Hoje procedeu-se ao "ensaio geral" do cortejo e demais cerimónias para que nada falhe. Exige-o o protocolo e os ingleses não perdoariam se assim não acontecesse.

Os festejos assumem duas vertentes, a público-privada e a popular. Distinguindo-se naquela, o espaço da cerimónia oficial e a festa mais íntima e, por isso, mais restrita. Queremos todos assistir ao casamento. Pela Televisão ou pela Internet e alguns acreditam mesmo poder "ver tudo", salientando o facto da Família Real ter aderido às novas tecnologias.

E assim, no dia 29, à mesma hora por esse mundo além, milhões de pessoas hão-de ficar de olhos postos nos televisores ou nos monitores. À volta do acontecimento gerou-se uma expectativa difícil de satisfazer. Se fôr esse o caso, haverá sempre as imagens de rua, da festa popular que se adivinha de muito bom gosto. Ou nem tanto, depois se verá...

Sendo também consumidora destes eventos, confesso-me chocada com os gastos da Televisão pública portuguesa. Em Londres, os enviados especiais, dia a dia, dão conta dos preparativos para o grande acontecimento. Pormenores que, não sendo notícia, interessam a quem? Dá vontade de perguntar aos corpos directivos da RTP se não haverá por aí "outras coisas" mais úteis para gastar dinheiro!

Rio de Lágrimas




Por vezes, apetece ouvir música popular, simples e repousante...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

"É chegada a hora de todos...."

" 25 de Abril" em Belém (foto do jornal Expresso)


Às vezes, o inesperado acontece. Foi assim neste aniversário da chamada "revolução dos cravos", quatro presidentes, à mesma mesa, dirigindo-se ao País. Uma iniciativa de Cavaco Silva que, a todos os títulos, é de louvar. Corresponderam ao que deles se esperava: Jorge Sampaio, Mário Soares e Ramalho Eanes. Discursos de análise, de recados, de crítica e de palavras de esperança.


Gostei muito. Oxalá essas palavras não caiam em saco. Do estilo emotivo e directo de Sampaio, registo um extracto. Para meditar...








domingo, 17 de abril de 2011

O poder do Presidente da República


Continuo a acreditar no poder da palavra de pais, de professores e de políticos. Cresci e fui educada segundo estes princípios, consciente de que destes se poderia esperar sempre uma palavra de apoio e de estímulo, de correcção e de aconselhamento. Mas infelizmente tudo mudou. Na família, na sociedade e na vida política. E onde existia responsabilização, impera hoje o laxismo, o comodismo e a estratégia calculista. Foram-se os valores, resta o deixa andar...

Estranha-se o mutismo do Presidente da República. Disso muitos falaram e continuam a opinar. Pedro Lima, colunista do caderno de Economia do Expresso de ontem, é só mais uma voz a avaliar em baixa a atitude do Presidente.


"Em tempos de amargura e desorientação, os portugueses precisavam, como do pão para a boca, de alguém que lhes transmitisse esperança, que os unisse, que arregaçasse as mangas, que lhes lembrasse que o pais já passou por muitos momentos maus e sobreviveu, que puxasse pelo melhor que que há no país. E Portugal precisava também de alguém que desse um murro na mesa e obrigasse os líderes políticos portugueses a pôr os interesses do país à frente dos interesses pessoais. E seria bom também que, com alguma regularidade alguém viesse a terreiro ( não através do Facebook ) moralizar as tropas, com um discurso claro, para que ficássemos todos com a ideia de que não estamos à deriva. Esperava-se que o Presidente da República cumprisse este papel, em vez de pedir "imaginação" à Europa para lidar com a crise. Mas não isso que tem acontecido. Até à hora do fecho desta edição o número de vozes que pedia mais acção de Cavaco Silva não parava de aumentar."


sábado, 16 de abril de 2011

Recordando Mahler..



Palavras desnecessárias.Basta ouvir um excerto da mais famosa Sinfonia de Mahler.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Dos teus dirás, mas não ouvirás...


Neste ambiente depressivo há ainda vozes de esperança. Palavras que gosto de ouvir. Apelos à coesão nacional, ao contributo de cada um em favor da comunidade. Pelas nossas atitudes e comportamentos de exigência e de crítica. Mas também de responsabilidade e de cooperação social.


Promover a economia, consumindo os produtos nacionais, passando férias em Portugal. Divulgar ideias e casos de sucesso, valorizando as notícias que geram optimismo. Apreciar o património cultural, elevando o orgulho nacional. Alterar comportamentos consumistas, dizendo "não" ao supéfluo. Evitar desperdícios, correspondendo às campanhas de solidariedade. Assumir uma atitude calma face ao statu quo, lembrando outras crises. Procurar serenar os mais próximos, evitando as lamúrias que nada resolvem. Responder com o caso de outros países, de outras sociedades em situação delicada...


Uma lista que mais parece aquele rol de propósitos dos tempos de criança. Fui assim educada e isto fazia parte do projecto de melhorar. Adoptei ( ou melhor, desejo adoptar ) este lema para reagir à crise actual. Serenidade e esperança, o que não significa necessariamente calar os erros. Porque diz o povo "dos teus dirás, mas não ouvirás" e à sabedoria popular ninguém escapa.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mais uma do Presidente da República Checa

De economia e finanças percebe o Presidente da República Checa. Lembrava-me desta cena e não resisti a publicar este mimo que, infelizmente, corresponde à verdade.

Da República Checa, exemplo a não seguir



Um exemplo que vem da República Checa. Que Deus nos livre!
Nós, por cá, pobrezinhos, mas honrados....

terça-feira, 12 de abril de 2011

Gagarine: "A Terra é azul"



Meio século de História, cinquenta anos das nossas vidas. Lembranças desse remoto dia do ano de 1961 em que Gagarine iniciava a aventura pela conquista do espaço. Era o tempo da guerra fria e as comunicações não corriam à velocidade actual. Em Portugal a notícia quase passava despercebida. Recordo ainda os comentários de espanto de uns e o regozijo que o feito causou em certos meios da oposição.


Gagarine simbolizava a superioridade da URSS sobre os EUA. Aclamado e glorificado como herói socialista, o primeiro astronauta no espaço viu-se representado em todo o mundo do bloco soviético. Os lugares públicos assinalavam o seu nome, expunham o seu retrato em estátuas ou grandes painéis...


Ao observar o nosso Planeta do espaço, Gagarine comentou: " A Terra é azul". Registei essa ideia que outros haviam de confirmar em posteriores viagens da aventura interplanetária feita de "pequenos passos para o Homem..."

Bruxelas manda, Portugal obedece!


Por esta hora prosseguem as negociações em Lisboa. Espera-se austeridade e sacrifícios que, decerto, podiam ser minimizados se tivesse existido vontade política dos partidos e da Presidência da República. Pede-se serenidade e bom senso aos nossos líderes que, tendo esgotado a paciência dos interlocutores estrangeiros e do povo português, devem assumir a posição de elo mais fraco.


Isto e muito mais foi ontem à noite afirmado por Mário Soares à RTP1. Não se coibindo de dizer que "Cavaco Silva podia ter evitado uma crise política", o antigo Presidente da República mostrou a sua grandeza de estadista. Que os actuais dirigentes colham os conselhos dos mais avisados, colocando de parte quezílias e orgulhos. Lembrem-se que um bom acordo é o que satisfaz todas partes. Vejam ainda que por ironia do destino o famigerado PEC4 continua à mesa das negociações. Poder-se-á assim concluir que todos ganharam e todos perderam, mas de uma coisa ninguém duvida: o perdedor é o povo!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mona Lisa com penteado "à rating" da dívida


A imaginação não tem limites e os portugueses gozam de grande criatividade. Esta "Mona Careca" chegou à redacção do Expresso que a publicou on line. Uma nova versão do original de De Vinci para o nosso enlevo. Admiremo-la, pois!

Em Portugal perde-se crédito, aperta-se o cinto, mas ganha-se em humor...Para bem da nossa saúde!

O valor do sorriso





A visita dos amigos é sempre bem-vinda. Aparecem inesperadamente, telefonam, escrevem ou enviam emails. Presença apreciada, independentemente da forma. Da L. C. recebi uma mensagem lindíssima acerca do valor do sorriso, razão pela qual escrevo. Escolhi alguns pensamentos, apenas três, que podem suscitar alguma reflexão.


"Uma boa acção é aquela que faz aparecer um sorriso no rosto do outro." Maomé




" O sorriso que ofereceres, a ti voltará"


Abílio Guerra Junqueiro




"Quando encontrares um homem cansado demais para vos dar um sorriso, dá-lhe o teu."


Andre Carnegie


Pensamentos coincidentes acerca do valor do sorriso. Curiosa a máxima de Maomé, relacionando o sorriso com a prática do bem. Basta um gesto simples e sem preço para produzir a felicidade do outro. Afinal, uma receita simples que, após treze séculos, continua actual. Sabedoria sem tempo que subsiste no entendimento dos vindouros. A inter-acção com o outro através de um sorriso que não só beneficia o receptor, mas também gratifica quem o dá.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Azulejos em Lisboa e figuras de convite

Campo Grande, estação do metro ( Foto retirada da Internet )

Ao domingo o tempo corre mais lento. Pelas ruas ou nos transportes públicos, as pessoas esquecem o stress dos outros dias. E andam, não correm. A calma dos movimentos traduz-se também no olhar. Olhos que sentem os espaços, as pessoas e as coisas.


Raramente ando de transportes públicos ao fim de semana, mas aconteceu hoje. Passei pela estação do metro no Campo Grande em Lisboa. Devo confessar que a experiência valeu. Demorei o olhar, observei sem pressa e desfrutei os azulejos. As figuras de convite que, outrora prestavam guarda ou davam as boas vindas, sorriam a quem passava.


Eduardo Néry, o autor da obra, soube recriar um elemento decorativo do século XVIII, adequando-o ao espaço. Assim o entendo, porque ali bem perto fica o Museu da Cidade, um palácio da época de D. João V. Receita para o "cruzamento de tempos" numa simples viagem de metro. Prende-se o olhar, deixa-se voar a imaginação e esquece-se o presente...